sábado, 22 de maio de 2010

Poder de cura sobre as doenças

Recentemente fui perguntando no meu site Form Spring me: "Se pudesse ter o poder da cura qual seria a doença?".

A minha resposta foi: "A doença atinge mais do que o plano físico. Ela inicia-se na mente/espírito, desequilibrando o corpo onde chamamos de doença. Eu preferiria curar a origem das doenças: o desequilíbrio espiritual - a desconexão do ser espiritual com sua essência.".

Gostei da pergunta. :-) Creio que deva ter origem de algum amigo meu, pela situação que passo no estado atual da minha existência espiritual. :-)


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Palestras sobre Crianças Índigos


Buscando informações sobre crianças Ìndigo encontrei uma palestra bem interessante sobre o básico do que são as crianças Índigos proferida por Samuel Berkman. Para acessar basta clicar nos links abaixo:


Para Mais informações sobre índigos, por favor, acesse: http://www.casa-indigo.com

domingo, 9 de maio de 2010

Fundamentos do ateísmo

Por simples bom senso, não acredito em Deus. Em nenhum.” (Charles Chaplin)

Etimologicamente, a palavra ateu é formada pelo prefixo a – que denota ausência – e pelo radical grego theós – que significa Deus, divindade ou teísmo. Ou seja, a palavra ateu pode significar sem deus ou sem teísmo. Como a imprecisão desse primeiro significado o torna impróprio para representar a noção de descrença ateística, usa-se como base a acepção teísmo, que significa crença na existência de algum tipo de deus ou deuses de natureza pessoal. Neste caso, chegamos a uma definição mais coerente e clara de indivíduo ateu – aquele que não acredita na existência de qualquer deus ou deuses. Assim, quando queremos uma palavra que representa tal perspectiva, usamos o termo ateu ligado ao sufixo ismo, que, na língua portuguesa, é usado com o significado de doutrina, escola, teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso. E, deste modo, chegamos a uma definição bastante nítida do que é ateísmo: estado de ausência de crença na existência de qualquer deus ou deuses.

Antes de tudo, é importante salientar que, comumente, a maioria dos ateus, quando se refere à sua posição, diz apenas que não acredita em deus/deuses. Isso não está incorreto, mas, na verdade, com isso quer dizer que não acredita na existência de deus/deuses. Afirmar apenas “não acredito em Deus” pode dar margem à interpretação errônea de que a pessoa em questão acredita em sua existência, mas é contra Deus, contra seus mandamentos, ou então que não lhe dá qualquer crédito, o desacredita, o difama, fato este que, não raro, dá origem a vários preconceitos em relação à posição ateísta. Esclarecido este ponto, vejamos quais são os tipos de ateísmo existentes.

Há várias modalidades de ateísmo, as quais diferem fundamentalmente quanto à atitude do indivíduo para com a ideia de uma divindade. Vale lembrar que tais classificações são meramente didáticas, feitas apenas para delinear as circunstâncias mais comuns em que o ateísmo pode ser encontrado. As duas modalidades-tronco são: 1.0) – ateísmo implícito; 2.0) – ateísmo explícito. A primeira, filosoficamente, é pouco relevante, e subdivide-se em: 1.1) – ateísmo puro; 1.2) – ateísmo prático. A segunda subdivide-se em outras duas variedades que são comumente denominadas: 2.1) – ateísmo passivo ou ateísmo cético; 2.2) – ateísmo ativo ou ateísmo crítico.

1.0) – O ateísmo implícito, como o próprio nome indica, é a variedade de ateísmo que existe tacitamente. Neste caso, o ateísmo não se fundamenta na rejeição consciente e deliberada da ideia de deus, baseada em conceitos filosóficos e/ou científicos, mas simplesmente existe enquanto um estilo de vida que não leva em consideração a hipótese da existência de algum deus para se guiar. O ateísmo implícito pode ser dividido em ateísmo puro e ateísmo prático.

1.1) – O ateísmo puro é o estado de ausência de crença devido à ignorância ou à incapacidade intelectual para posicionar-se ante a noção da existência de uma divindade. Nesta categoria entram todos os indivíduos que nunca tiveram contato com a ideia de um deus; por exemplo, alguma tribo, grupo ou povo que se encontre isolado da civilização e que seja alheio à ideia de um deus. Também se enquadram nesta categoria os indivíduos incapazes de conceber a ideia de um deus – seja isto por imaturidade intelectual ou por deficiências mentais; por exemplo, poderíamos citar crianças de pouca idade; pessoas que sofrem de alguma enfermidade mental incapacitante também se enquadram nesta categoria.

1.2) – O ateísmo prático enquadra aqueles que tiveram contato com a ideia de deus, ou seja, que conhecem as teorias sobre as divindades, mas não tomam qualquer atitude no sentido de negá-la, rejeitá-la ou afirmá-la, permanecendo, deste modo, neutros sobre o assunto. Os integrantes desta categoria comumente se classificam como agnósticos, isto é, aqueles que julgam impossível saber com certeza se há ou não uma divindade. Sob esta ótica, devido a essa impossibilidade, afirmam que seria inútil qualquer esforço intelectual no sentido de comprovar ou refutar a existência de um deus. Qualquer pessoa que tem conhecimento da existência das religiões e de suas teorias, mas vive sem se preocupar se há ou não algum deus ou julga impossível sabê-lo com certeza, sem rejeitar ou afirmar explicitamente a ideia de deus, é classificada como pertencente ao ateísmo prático.

2.0) – O ateísmo explícito é a rejeição consciente da ideia de deus. A causa desta rejeição frequentemente é fruto de uma deliberação filosófica; contudo, não é possível fazer qualquer espécie de generalização quanto à causa específica da descrença, pois cada pessoa julga individualmente quais razões são válidas ou inválidas para corroborar ou refutar a ideia da existência de um deus. O ateísmo explícito pode ser dividido em duas outras categorias.

2.1) – O ateísmo passivo ou cético é a descrença na existência de deus(es) devido à ausência de evidências em seu favor. Esta variedade também pode ser encontrada sob a denominação de “posição cética padrão”, pois reflete um dos axiomas mais fundamentais do pensamento cético, que é: não devemos aceitar uma proposição como verdadeira se não tivermos motivos para fazê-lo; ou, em sua versão lacônica: sem evidência, sem crença. O ateu desta categoria limita-se a encontrar motivos para justificar sua rejeição da ideia de deus, por vezes esforçando-se em demonstrar por que as supostas provas da existência divina são inválidas, mas sem se preocupar com a negação da possibilidade da existência de um deus.

2.2) – O ateísmo ativo ou crítico é a variedade mais difícil de ser defendida, pois é uma descrença que envolve a negação da possibilidade da existência de um deus. Os ateus desta categoria tipicamente se intitulam racionalistas e seguem o princípio de que o ataque é a melhor defesa. Ou seja, literalmente atacam a ideia de deus, evidenciando as contradições e as incongruências presentes neste conceito, empenhando-se em demonstrar, através de argumentos racionais, por que a existência de um deus – como definido pelas religiões – é logicamente impossível.

À primeira vista, talvez pareça que tais definições são demasiado singelas para serem capazes de abarcar todas as possibilidades, mas não são. Isso porque a posição ateísta, em si mesma, não é positiva, não possui qualquer conteúdo, pois não representa algo, mas apenas a ausência de algo; em suas categorias mais elaboradas, o ateísmo é uma ausência vinculada a uma rejeição ou a uma negação de algo largamente aceito, que, no caso, é o teísmo, em suas variadas formas.

Deste modo, a definição de ateísmo não subentende qualquer espécie de descrição prática do indivíduo. Nesta classificação, aquilo que os ateus fazem de suas vidas não é levado em consideração absolutamente. Ao contrário de outros ismos – como cristianismo, judaísmo, espiritismo, xintoísmo, hinduísmo, islamismo –, o ateísmo não é um estilo de vida nem uma doutrina dotada de um corpo de conhecimentos ou princípios, mas somente uma classificação acerca do posicionamento ou estado intelectual do indivíduo em relação à ideia de deus. Portanto, o ateísmo não possui natureza análoga às religiões teístas.

Uma vez que o ateísmo é apenas uma classificação – e não uma doutrina ou uma cosmovisão –, logicamente não incorpora qualquer espécie de valores, princípios morais ou noções de ética. É exatamente devido a esse fato que muitos indivíduos, inadvertidamente, classificam os ateus como imorais. Deve ficar claro, entretanto, que a ausência de um conjunto de valores morais, na verdade, refere-se somente ao ateísmo em si mesmo, de modo que, na prática, isso não implica qualquer incompatibilidade entre os dois absolutamente.

Assim como os teístas, os ateístas possuem valores morais que norteiam suas ações. Não há evidências empíricas em absoluto para sustentar a acusação de imoralidade tão frequentemente lançada contra os descrentes. É claro que os ateus, como um todo, não compartilham um código moral único, não possuem uma moral baseada na autoridade de princípios ateísticos, que seriam absolutos ou superiores como os valores vinculados ao teísmo. Na realidade, os ateus escolhem individualmente – visando seus objetivos, suas necessidades – quais são os valores que melhor lhes servirão para guiar suas vidas em função do sentido que escolheram para elas. Ou seja, o que não existe é uma moral ateísta no sentido em que falamos de uma moral cristã. Entretanto, há, por certo, ateístas morais, os quais se baseiam em fatores de natureza humana para fundamentar seus valores de modo racional – pois é claro que, sem um deus, tais fatores não poderiam ser absolutos ou transcendentais.

Logicamente, a grande frequência com que se tenta corroborar ou refutar o ateísmo através de julgamentos e valores morais apenas demonstra uma lamentável leviandade (ex.: “ateus também fazem caridades” ou “muitos ateus são criminosos”). É claro que, se desejarem, alguns ateus podem ser bondosos, compassivos, solidários etc. Talvez devido ao fato de a maioria dos religiosos se identificar com esse tipo de moral sua típica ojeriza à palavra ateu possa ser um pouco amenizada; todavia, pretender que a bondade tenha, em si mesma, algum valor, que ofereça qualquer verossimilhança à posição, é, no mínimo, um absurdo. O mais “dogmático” dos ateísmos ainda não passa de uma mera negação (“Deus não existe”, afirmativamente). Sendo assim, assumir um posicionamento ateísta remete-nos a um plano muito mais fundamental, muito mais abrangente. Em outras palavras, além de ser independente da moral, o ateísmo a precede em profundidade filosófica. Ou seja, na melhor das hipóteses, somente será possível deduzir, individualmente, valores a partir do ateísmo, mas nunca o ateísmo a partir dos valores. Daí a impossibilidade de a bondade, por exemplo, servir de respaldo a ele; e o mesmo vale para objeções ao ateísmo baseadas em delitos cometidos por indivíduos ateus.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Prece de Cáritas

A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas (Espírito Caridade).

Todas as mensagens que Mme. W. Krell foram psicografadas em transe, e, encontram-se no livro "Rayonnements de la Vie Spirituelle", publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da "Prece de Cáritas".


Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade. Dai força aquele que passa pela provação, dai luz aquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.
Deus! Dai ao viajor a estrela guia; ao aflito a consolação; ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento; ao espírito a verdade; a criança o guia; ao órfão o pai. Senhor!
Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.

Piedade, Senhor, para aqueles que não vos conhece; esperança para aqueles que sofrem. Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.
Deus! Um raio, uma faísca, do vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos de braços abertos, Oh poder! Oh bondade! Oh perfeição! E queremos, de alguma sorte, alcançar vossa misericórdia.
Deus! Dai-nos força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a vossa divina imagem.


Download de duas versões da prece de Cáritas: 01 e 02.